Retardo mental: o que é, causas e como identificar?
Desde 2009, o Brasil é signatário da Convenção Internacional Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Esse documento tem validade de norma constitucional e seu propósito é promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência.
Entre o público-alvo desta convenção estão as pessoas com retardo mental, o que lhes assegura acesso ao tratamento e acompanhamento da deficiência.
Para saber mais sobre essa condição, continue a leitura!
O que é retardo mental?
O retardo mental, atualmente também conhecido como deficiência intelectual, se caracteriza pela limitação em algumas funções cerebrais, as quais se relacionam com o aprendizado, a comunicação, o comportamento adaptativo e outros fatores do desenvolvimento neurológico de uma pessoa.
Essa deficiência geralmente acarreta defasagens nas estruturas do cérebro no que se refere ao conhecimento. No entanto, ela pode comprometer essas funções em diferentes níveis, podendo ser classificada como leve, moderada, severa ou profunda, a depender do nível de comprometimento do desenvolvimento do paciente.
Essa condição geralmente é irreversível e se origina nas primeiras fases do desenvolvimento da criança, sendo uma das deficiências mais comuns entre as crianças e adolescentes, atingindo cerca de 1% da população jovem.
A deficiência intelectual pode ser diagnosticada por um psiquiatra ou por um psicólogo, por meio de testes cognitivos, avaliação do comportamento e com o auxílio de exames médicos.
Causas do retardo mental
Em cerca de 40% dos casos, não é possível identificar com clareza a causa do retardo mental. No entanto, estudos apontam que existem alguns fatores de risco, que podem levar à essa condição.
Eles se enquadram em quatro categorias: biomédicos ou genéticos, comportamentais, educacionais e sociais. Além disso, essas causas podem se originar em diferentes momentos, podendo ser durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento.
Entre as causas que podem contribuir para essa condição durante a gravidez estão a subnutrição, o uso do álcool e de outras drogas e a radioterapia. Durante o parto, a pouca quantidade de oxigênio circulando no cérebro, o traumatismo craniano ou o parto prematuro podem levar a criança a ter o problema.
Como identificar?
Pode-se identificar o retardo mental analisando o desenvolvimento e os aspectos comportamentais do indivíduo. Deve-se observar principalmente o progresso da linguagem, da comunicação e das habilidades sociais e motoras.
Caso haja suspeita de que a pessoa tem o desenvolvimento dessas funções de maneira atípica, podem ser realizados testes de quociente de inteligência (QI), além de outros que irão demonstrar se as funções cognitivas correspondem ao esperado para a idade da criança.
Dessa forma, é possível identificar se realmente há a presença do retardo mental e se ele é leve, moderado ou severo. Assim, serão indicadas as intervenções mais recomendadas para estimular o avanço das funções mentais do paciente.
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