Qual a importância das emoções na tomada de decisão?

O profissional protagonista é aquele que assume a responsabilidade pela tomada de decisão na maioria das situações, seja nas suas relações com clientes, fornecedores, parceiros e sempre busca encontrar a melhor solução para os problemas de todos os envolvidos. Desta forma assumirá as rédeas do seu próprio desenvolvimento profissional.

Não só no mundo corporativo, mas de maneira geral é muito comum às pessoas acharem que as emoções e a razão podem ser separadas e que a razão é sempre boa, enquanto as emoções, devem ser sempre deixadas de lado para que a tomada de decisão seja otimizada.

Porém, cabe aqui uma reflexão: se nós realmente fôssemos capazes de deixar de lado toda e qualquer emoção, será que tomaríamos decisões mais acertadas?

Podemos dizer, com certeza, que a resposta é não!

Sem o uso das nossas emoções, nossa capacidade de tomar decisões coerentes fica consideravelmente comprometida. Isto acontece porque as emoções funcionam como um guia, facilitando as escolhas que fazemos em nossa vida.

O nosso cérebro foi programado para atribuir um significado emocional para cada experiência que vivemos, o que facilita muito a tomada de decisão pois, em momentos futuros, esse valor emocional registrado vai ser trazido à tona, nos ajudando a prever se o desfecho de uma situação será positivo ou negativo.

Você sabia???? Os nossos sentidos primários (visão, olfato, audição, paladar e tato) entram no nosso cérebro pela medula espinhal, passam pelo sistema límbico (onde as emoções são produzidas) e chegam ao local onde ocorre o pensamento racional e lógico.

O nosso cérebro é configurado para privilegiar as emoções, ou seja, antes de ter um pensamento racional, o nosso pensamento tem que passar pela emoção.

Não há motivos para que você tente separar a razão das emoções, pois conforme mostrada na figura acima, o nosso cérebro faz a comunicação entre as duas partes. Na verdade, as emoções são uma parte indispensável da vida do ser humano e são elas que nos ajudam a tomar decisões equilibradas.

E a inteligência emocional requer uma boa comunicação entre o centro racional e o centro emocional do cérebro.

A tomada de decisão e seus impactos

Um dos fatores mais importantes da tomada de decisão é o impacto das suas escolhas em sua vida. Sempre que tomamos qualquer decisão, no contexto pessoal ou profissional isso irá refletir a curto e longo prazo na sociedade, mesmo que de maneira inconsciente. As pessoas não têm consciência de que qualquer decisão profissional impacta não só as pessoas que estão em seu redor, mas também a empresa e a sociedade em que ela está inserida.

Como profissional, tanto a decisão de se omitir como de agir, irá refletir no meio em que você vive. Por isso equilibrar a razão e a emoção é fundamental para tomar decisões mais assertivas, pois somos seres sociais, sentimos prazer em compartilhar, colaborar e interagir, além de sermos seres racionais com necessidade da ciência, da investigação e do pensamento crítico. Se você utiliza mais o racional que o emocional, pode estar tomando decisões disfuncionais, o ideal é que tenha um equilíbrio.

Como trabalhar as emoções?

Na psicoterapia da Abordagem Gestáltica, o terapeuta trabalha no sentido de possibilitar atualizações de condutas antigas e de ajustamentos criativos já cristalizados, pois estes, por várias vezes, levam o sujeito a uma vida empacada em suas vivências e decisões.

Olhar para as emoções é de suma importância neste momento. Como exemplo, pode-se citar uma pessoa que está prestes a se decidir sobre que trabalho deve escolher no momento, ela pode sentir-se “confusa” e “desestabilizada” emocionalmente. Nesta situação específica, muito mais que utilizar a razão e o raciocínio para a escolha, a pessoa precisa também entrar em contato com o que sente. Perceber o que faz bem a ela não é tarefa fácil. Envolve identificar as emoções e sentir o que cada situação pode lhe proporcionar também em termos emocionais. 

A Gestalt-terapia é um modelo de psicoterapia composto por tendências científicas, criativas e filosóficas. A ênfase da Terapia Gestalt é na responsabilidade sobre si mesmo, a “arte de viver”, que prioriza a experiência individual do momento atual, levando em consideração meio ambiente e a conjuntura social do paciente. 

Agende uma avaliação agora mesmo e aprenda como é importante a a importância das emoções na tomada de decisão.

Fonte: Ello

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